GRUPO GRITA: histórico

Em 1972 um grupo de ex-estudantes do Centro Educacional do Maranhão/CEMA, criam o Grupo de Estudos Gerais dea Arte/EGA,  para dar continuidade às atividades teatrais desenvolvidas naquele estabelecimento de ensino, priorizando o teatro como linguagem única de expressão artística a desenvolver.

Com uma trajetória marcada pelo espírito  crítico, o lúdico, o questionamento, o prazer artístico, a estética e a política, em 14 de julho de 1975, o EGA torna-se o Grupo Independente de Teatro Amador /GRITA, com produções artísticas e culturais que valorizam o teatro popular, as ações sociais e vislumbram as questões cotidiana da sociedade. O grupo elege o teatro político como uma nova proposta de fazer teatral dirigido a comunidade do Anjo da Guarda, onde reside a maioria dos seus integrantes.

Romance do Vilela de Francisco P. da Silva. Direção de Gigi Moreira. Teatro Arthur Azevedo. 1976, São Luís/MA. 

Há 35 anos o grupo vem atuando na comunidade do Eixo Itaqui-Bacanga, Bairro do Anjo da Guarda, usando a metodologia de teatro popular investigando temas do cotidiano da comunidade e do Maranhão, como os conflitos agrários e as discriminações sociais.
O Grita,  com a produção de espetáculos, cursos, oficinas e capacitação para jovens proporciona cidadania e melhores condições de vida para a população.

A Via Sacra, é atualmente, o espetáculo de maior visibilidade ao Grupo. Realizado ao ar livre  já foi visto por mais de 1, milhões de pessoas. Envolve na encenação mais de 1.600 atores, a maioria da comunidade.

O Grita, em 1979, inaugura seu espaço cênico, o Teatro Itapicuraíba, em formato de arena.

 Jorge Smith em Via Sacra. Criação Coletiva. Direção Cláudio Silva. 2007. Foto: Edgar Rocha

Espetáculos:
1975 -  Maranhão em Dois tempos de Gonçalves Dias e Tácito Borralho - Direção Tácito Borralho.
            I Juca Pirama de Gonçalves Dias - Direção de Gigi Moreira.

1976 - Romance de Vilela de Francisco P. da Silva - Direção de Gigi Moreira.

1977/78 - Os Mansos da Terra de Raimundo Alberto - Direção de Gigi Moreira.

1978 - A Última Lingada de Altimar Pimentel - Direção de Gigi Moreira.

1979 - De Volta ao Madeiro de Criação Coletiva - Direção de Gigi Moreira.

1981 - Via Sacra da Libertação de Criação Coletiva - Direção de Gigi Moreira.
            Um Boi nos Varais de Jim Caversan - Direção de Cláudio Silva.

1982 - Via Sacra da Libertação de Criação Coletiva - Direção de Gigi Moreira.
            João Paneiro de Tácito Borralho e Josias Sobrinho - Direção de Cláudio Silva.

1984 - A Última Ceia de Criação Coletiva - Direção de Gigi Moreira.

1986/87 - Árvore dos Mamulengos de Vital dos Santos - Direção de Gigi Moreira.

1988 - Quem Pariu Mateus que Embale de Tácito Borralho e Josias Sobrinho - Direção de Tácito Borralho.

1989 - O Julgamento de Criação Coletiva - Direção de Gigi Moreira.

1988/89 - Folia dos 3 Bois de Silvia Orthof - Direção de Tácito Borralho.

1990 a 96 - Folia dos 3 Bois de Silvia Orthof - Direção de Tácito Borralho.

1990 - O Grito no Olho da Rua de Criação Coletiva - Direção Coletiva.
            O Bom Malandro não Morre de Criação coletiva - Direção de Tácito Borralho.

1991/92/93 - Preto Fugido de César Teixeira - Direção de Tácito Borralho.

1993 - Uma incelença por Nosso Senhor de Tácito Borralho - Direção de Tácito Borralho.

1994 - A Paixão de Criação Coletiva - Direção de Gigi Moreira.

1996 - Jesus, o Filho da Lei de Criação Coletiva - Direção de Cláudio Silva.

1997 - Via Sacra de Criação Coletiva - Direção de Cláudio Silva.
            A Festa da Clareira Maior de Tácito Borralho - Direção de Cláudio Silva.

1998 - Via Sacra de Criação Coletiva - Direção de Cláudio Silva.

1999 - O Casamento de Dona Baratinha de Roberto Cabral - Direção de Cláudio Silva.

2000 a 2010 - Via Sacra de Criação Coletiva - Direção de Cláudio Silva.

2001 - O Brejeiro de Chico Maranhão - Direção de Cláudio Silva.

2002 - Lendas e Fantasias de Criação Coletiva - Direção de Cláudio Silva.
            Aves de Arribação de Aldo Leite - Direção de Cláudio Silva.

2002/03/04 - O Cabra Marcado pra Morrer de Ferreira Gullar - Direção de Cláudio Silva.


Fonte: www.grupogrita.org.br
 Leite, Aldo. Memória do Teatro Maranhense. EdFunc. São Luís/Ma, 2007


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